DEPENDÊNCIA QUÍMICA E A PALAVRA DE DEUS
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
A dependência química está classificada entre os transtornos psiquiátricos, sendo considerada uma doença crônica que pode ser tratada e controlada simultaneamente como doença e como problema social, (OMS, 2001). Por se tratar de uma doença crônica leva a pessoa a uma progressiva mudança de comportamento, gerando uma adaptação a doença, a fim de proteger o uso da droga. Ainda na concepção da dependência química como doença, ela é caracterizada como progressiva, incurável, mas tratável, apesar de problemas significativos para o dependente. É uma doença de evolução própria, que pode levar à insanidade, prisão, morte ou ao tratamento.
O dependente químico
“Antes de descobrir nas drogas a fonte ideal de alívio necessário à sensação de desconforto que o persegue, o dependente químico pode ter experimentado e frequentemente abusado de comida, televisão, sexo, trabalho, perigo, jogo, esportes, religião, meditação, etc. No caso dos dependentes químicos, essas dependências foram insuficientes para manter sua necessidade de alívio".
Os prejuízos neurológicos, cognitivos e relacionais causados pelas substâncias são em sua maioria irreversíveis, progressivos e passam despercebidos pelo indivíduo. Os danos físicos e sociais quando percebidos impulsionam, ainda mais, o dependente químico a uma insaciável busca pelos efeitos da droga (SILVA, 2000, p.14).
A necessidade de buscar constantemente a droga altera a vida do dependente afetando as relações familiar, social e profissional, trazendo para o indivíduo um intenso sofrimento físico e emocional. Assim, o tratamento da dependência química envolve o indivíduo e toda sua rede social afetada (LEITE, 2000).
De acordo com Cunha (2006, p.35) os dependentes químicos apresentam comportamentos com características próprias entre estas, se destacam:
• Onipotência: o indivíduo acredita estar sempre no controle;
• Megalomania: tendência exagerada a crer na possibilidade de realizar um intento visualizando sempre o resultado;
• Manipulação: mentalidade de que tudo se faz pela realização de seus desejos, principalmente pela obtenção e uso de substâncias psicoativas;
• Obsessão: atitudes insanas pelo desejo de consumir drogas;
• Compulsão: atitudes desconexas, incoerentes com a realidade provocadas pelo desejo intenso e necessidade de continuar a consumir a substância;
• Ansiedade: necessidade constante da realização dos desejos;
• Apatia: Falta de empenho para a realização de objetivos e metas;
• Autossuficiência: mecanismo de defesa usado para afastar da consciência os sentimentos de inadequação social gerando uma falsa sensação de domínio;
• Autopiedade: um tipo específico de manipulação que o dependente usa para conseguir realizar algum propósito;
• Comportamentos antissociais: repertório comportamental gerado pela instabilidade emocional que o indivíduo desenvolve sem estabelecer vínculos tendo sua imagem marginalizada pelo meio social;
• Paranoia: desconfiança e suspeita exagerada de pessoas ou objetos, de maneira que qualquer manifestação comportamental de outras pessoas é tida como intencional ou malévola.
É comum que aconteçam nas famílias com dependentes químicos brigas, separações, uma vez que o usuário sob o efeito da droga, tem o pensamento somente voltado ao uso e obtenção da droga, o que traz perdas significativas na vida deste, como: perda do emprego, bens, prejuízos para a saúde e quebra de relacionamento com a família. Por este motivo o apoio da família é fundamental para a adesão do tratamento da dependência química por parte do usuário.
Tratamento e Recuperação
Conhecer o perfil do dependente químico que busca auxílio em unidade de recuperação é importante para a elaboração de estratégias de tratamento buscando a integração desses indivíduos à família e a sociedade. A falta de acolhimento e isolamento imposto pela família e pela sociedade faz com que o dependente químico deixe de procurar atendimento.
O tratamento consiste em parar de usar a droga e se manter em abstinência. O processo terapêutico depende da vontade do paciente e pode ser realizado em ambientes como clínicas, comunidades terapêuticas e hospitais especializados.
A recuperação envolve reabilitação, reaprendizagem ou restabelecimento da capacidade de manter um estilo de vida positivo. As metas de recuperação prevalecem às mesmas para todos: Aprender ou reaprender a ter estilos de vida positivos em que as drogas não se façam presentes. A recuperação envolve ainda a mudança do modo como os indivíduos percebem a si mesmo no mundo, ou seja, sua identidade.
Referências
DENARC-Divisão Estadual de Narcóticos.

Analisando sobre o que a Bíblia diz sobre os vícios, vemos que ela condena totalmente a embriaguez e o abuso do álcool, mas não faz nenhuma referência específica ao abuso de drogas, aos transtornos alimentares, ao vício do trabalho e à maioria dos vícios que nos preocupam hoje em dia. Entretanto, há alguns princípios bíblicos que podem ser aplicados à questão do vício como os seguintes:
Não se deixe dominar por coisa alguma (1Co 6.12). Podemos ser escravizados até mesmo por coisas permitidas e que não são intrinsecamente ruins. Quando afirmou sua determinação de não se deixar dominar por coisas alguma, Paulo está mencionando comida e sexo; duas coisas, em si, que são boas, mas não podemos abusas delas. Além disso, o apóstolo também critica pessoas que são sexualmente imorais, gananciosas e dominadas por outros comportamentos que não conseguem controlar.
Todos nós temos determinados hábitos que podem assumir grande proporção em nossas vidas.
E quando isso acontece, o homem se vê enredado pelos mais diversos vícios.
E o pior, é que o ser humano acha que, quando quiser, pode deixar isso para trás, mas não pode.
Simplesmente porque se encontra completamente dominado, apesar de achar que tem controle da situação.
O vício é a dependência mental, física ou espiritual e está relacionado com tudo o que é prejudicial à pessoa, mostra que está lhe faltando o domínio próprio.
1. OS VÍCIOS MAIS COMUNS:
A. Alcoolismo – Rm 13.13; Gl 5.21; 1 Co 5.11; 6.10; Ef 5.18; 1 Tm 3.3; Pv 23.29-35.
Segundo a OMS o álcool etílico é a droga mais consumida no mundo. No Brasil a venda de bebida alcoólica é proibida para menores de 18 anos.
Muitos alcoólatras começaram a beber na adolescência, portanto fiquem longe da branquinha e da loira, brejas, gorós, “uma”, e nem nunca misturem com energéticos! Também é a porta de entrada para outras drogas.
B. Glutonaria – Lc 21.34; Rm 13.13; Dt. 21.20.
A gula é falta de moderação na comida ou na bebida; é um apetite que nunca acaba, por exemplo: o individuo come a sua nutella, ou o Yakult, ou o brigadeiro, ou a pizza, ou a lasanha, ou os churros, ou todos; e ainda pega o do irmão! Preste atenção se os seus amigos e parentes estão indo comer escondidos de você, e pior ainda: se é você quem está comendo escondido; fique atento se está caindo neste pecado. Para o glutão, a comida não é vista como nutrição. Paulo diz, a respeito de alguns: “O Deus deles é o ventre” (Fl 3.19).
C. Fumo
A Medicina comprova que fumar causa câncer nos pulmões, bronquite, irrita o sistema respiratório e faz com que o coração acelere 10x mais. A Bíblia diz que nosso corpo é Templo do Espírito Santo (1 Co 6.19,20). O que destrói o corpo está contra a vontade de Deus (1 Co 3.16,17).
A Bíblia não condena claramente esse vício porque, na época em que foi escrita, não existia cigarro.
D. Drogas – dependência
Há diferentes tipos de drogas: estimulantes, tranquilizantes, sedativos, alucinógenos, etc., (mesmo o café, o chá e certas bebidas comuns possuem uma pequena medida disso e, quando consumidos em grande quantidade, se pode sentir o efeito das drogas).
Também há muitos medicamentos que contém drogas fortes (pílulas para dormir, para não dormir, para emagrecer), que podem viciar. Existem narcóticos, tais como a morfina, a cocaína, a heroína, etc., e alucinógenos como o ácido lisérgico (LSD), que produzem efeitos muito mais severos, e alteram o sistema nervoso. E como trazem uma sensação de bem estar temporal, fazem com que aumente a dependência psíquica.
E. Jogos de Azar – loterias, roleta, corridas de cavalo, apostas, cartas, rifas ou qualquer outro tipo de jogo por dinheiro.
Estes vícios trazem problemas à muitas famílias; também é a causa de brigas e suicídios. É a vontade de ganhar dinheiro rápido, sem trabalhar, uma cobiça (1 Tm 6.9,10). A vontade de Deus é que ganhemos dinheiro dignamente (Ef 4.28; 2 Ts 3.12). É desleal, pois muitas pessoas perdem enquanto só uma ganha.
D. vídeo games/redes sociais
Gera sedentarismo, obesidade, notas baixas e brigas dos pais com os filhos. Preste atenção quanto tempo de sua vida está dedicando aos vídeos games e redes sociais, quanto tempo você é capaz de ficar sem e se durante este tempo, o quanto pensa nisso. Veja se vale a pena se entregar aos jogos e redes sociais que são desenvolvidos por caras muito inteligentes com o único objetivo de te prender o máximo de tempo possível.
E. celular
Já tentou andar na rua e contar quantas pessoas estão mexendo no celular? Mas por favor, não use no culto! Guarde seu celular, respeite o pregador, a casa de Deus e os irmãos.
2. COMO UMA PESSOA CHEGA AO VÍCIO?
O ócio (2 Ts 3.7-11), a solidão, as más companhias (1 Co 15.33), medicamentos, a falsa valentia (não querer ser menos que o outro), o machismo, curiosidade, a busca de prazer, o escapismo (fugir da realidade), os convites: seguir a corrente.
3. O QUE AJUDA NA LIBERTAÇÃO DO VÍCIO?
A. Regeneração Espiritual e Batismo no Espírito Santo (2I Co 5.17).
B. Aceitar a vontade de Deus para a nossa vida e para o nosso corpo (1 Co 6.13-20).
C. Assumir responsabilidade sobre nossas ações (Rm 6.11-13).
D. Andar no Espírito (Rm 8.2-8,14-17; Gl 5.16-24);
E. Ter disciplina.
1) Disciplina pessoal – substituir um hábito ruim por um bom, cortar as más amizades; exercitar a fé.
2) Disciplina sob a supervisão de outros – aceitar a instrução dos pais e lideres da igreja (1 Co 5.11).
3) Orar (Lc 1124; Mt 7.11; 1 Jo 5.14,15; Mt 18.8-19).
Fazendo um resumo aqui, talvez você ache que tudo que tá escrito aqui você já saiba.
Ou também pode não deve ter ouvido falar nisso, o fato é que não podemos fechar nossos olhos para isso. Por mais que uma pessoa seja forte, ninguém consegue dominar um vício!
Uma pessoa viciada, não se destrói porque ela quer, não é fraqueza, não é falta de vergonha na cara, É DOENÇA !!! E como doença precisa ser tratada.
Se você é um dependente químico ou viciado em algo, ainda dá tempo, procure ajuda!! E você que tá quase desistindo de alguém, não desistam!!! Aguenta mais um pouco.
Precisamos de quatro situações para conseguir vencer,
◦ Tratamento médico
◦ Apoio familiar
◦ Apoio de um líder espiritual que lhe ensine a palavra de Deus
◦ O querer do viciado
Não trate doença como pecado, às vezes não somos curados porque queremos tratar pecado como doença e doença como pecado.
Pecado agente confessa se arrepende e deixa ! Doença nós tratamos com os médicos, os quais Deus os deu capacidade para exercer suas funções.
Espero poder ter ajudado vocês.
Por : Debora Barreto
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
A dependência química está classificada entre os transtornos psiquiátricos, sendo considerada uma doença crônica que pode ser tratada e controlada simultaneamente como doença e como problema social, (OMS, 2001). Por se tratar de uma doença crônica leva a pessoa a uma progressiva mudança de comportamento, gerando uma adaptação a doença, a fim de proteger o uso da droga. Ainda na concepção da dependência química como doença, ela é caracterizada como progressiva, incurável, mas tratável, apesar de problemas significativos para o dependente. É uma doença de evolução própria, que pode levar à insanidade, prisão, morte ou ao tratamento.
O dependente químico
“Antes de descobrir nas drogas a fonte ideal de alívio necessário à sensação de desconforto que o persegue, o dependente químico pode ter experimentado e frequentemente abusado de comida, televisão, sexo, trabalho, perigo, jogo, esportes, religião, meditação, etc. No caso dos dependentes químicos, essas dependências foram insuficientes para manter sua necessidade de alívio".
Os prejuízos neurológicos, cognitivos e relacionais causados pelas substâncias são em sua maioria irreversíveis, progressivos e passam despercebidos pelo indivíduo. Os danos físicos e sociais quando percebidos impulsionam, ainda mais, o dependente químico a uma insaciável busca pelos efeitos da droga (SILVA, 2000, p.14).
A necessidade de buscar constantemente a droga altera a vida do dependente afetando as relações familiar, social e profissional, trazendo para o indivíduo um intenso sofrimento físico e emocional. Assim, o tratamento da dependência química envolve o indivíduo e toda sua rede social afetada (LEITE, 2000).
De acordo com Cunha (2006, p.35) os dependentes químicos apresentam comportamentos com características próprias entre estas, se destacam:
• Onipotência: o indivíduo acredita estar sempre no controle;
• Megalomania: tendência exagerada a crer na possibilidade de realizar um intento visualizando sempre o resultado;
• Manipulação: mentalidade de que tudo se faz pela realização de seus desejos, principalmente pela obtenção e uso de substâncias psicoativas;
• Obsessão: atitudes insanas pelo desejo de consumir drogas;
• Compulsão: atitudes desconexas, incoerentes com a realidade provocadas pelo desejo intenso e necessidade de continuar a consumir a substância;
• Ansiedade: necessidade constante da realização dos desejos;
• Apatia: Falta de empenho para a realização de objetivos e metas;
• Autossuficiência: mecanismo de defesa usado para afastar da consciência os sentimentos de inadequação social gerando uma falsa sensação de domínio;
• Autopiedade: um tipo específico de manipulação que o dependente usa para conseguir realizar algum propósito;
• Comportamentos antissociais: repertório comportamental gerado pela instabilidade emocional que o indivíduo desenvolve sem estabelecer vínculos tendo sua imagem marginalizada pelo meio social;
• Paranoia: desconfiança e suspeita exagerada de pessoas ou objetos, de maneira que qualquer manifestação comportamental de outras pessoas é tida como intencional ou malévola.
É comum que aconteçam nas famílias com dependentes químicos brigas, separações, uma vez que o usuário sob o efeito da droga, tem o pensamento somente voltado ao uso e obtenção da droga, o que traz perdas significativas na vida deste, como: perda do emprego, bens, prejuízos para a saúde e quebra de relacionamento com a família. Por este motivo o apoio da família é fundamental para a adesão do tratamento da dependência química por parte do usuário.
Tratamento e Recuperação
Conhecer o perfil do dependente químico que busca auxílio em unidade de recuperação é importante para a elaboração de estratégias de tratamento buscando a integração desses indivíduos à família e a sociedade. A falta de acolhimento e isolamento imposto pela família e pela sociedade faz com que o dependente químico deixe de procurar atendimento.
O tratamento consiste em parar de usar a droga e se manter em abstinência. O processo terapêutico depende da vontade do paciente e pode ser realizado em ambientes como clínicas, comunidades terapêuticas e hospitais especializados.
A recuperação envolve reabilitação, reaprendizagem ou restabelecimento da capacidade de manter um estilo de vida positivo. As metas de recuperação prevalecem às mesmas para todos: Aprender ou reaprender a ter estilos de vida positivos em que as drogas não se façam presentes. A recuperação envolve ainda a mudança do modo como os indivíduos percebem a si mesmo no mundo, ou seja, sua identidade.
Referências
DENARC-Divisão Estadual de Narcóticos.


Analisando sobre o que a Bíblia diz sobre os vícios, vemos que ela condena totalmente a embriaguez e o abuso do álcool, mas não faz nenhuma referência específica ao abuso de drogas, aos transtornos alimentares, ao vício do trabalho e à maioria dos vícios que nos preocupam hoje em dia. Entretanto, há alguns princípios bíblicos que podem ser aplicados à questão do vício como os seguintes:
Não se deixe dominar por coisa alguma (1Co 6.12). Podemos ser escravizados até mesmo por coisas permitidas e que não são intrinsecamente ruins. Quando afirmou sua determinação de não se deixar dominar por coisas alguma, Paulo está mencionando comida e sexo; duas coisas, em si, que são boas, mas não podemos abusas delas. Além disso, o apóstolo também critica pessoas que são sexualmente imorais, gananciosas e dominadas por outros comportamentos que não conseguem controlar.
Todos nós temos determinados hábitos que podem assumir grande proporção em nossas vidas.
E quando isso acontece, o homem se vê enredado pelos mais diversos vícios.
E o pior, é que o ser humano acha que, quando quiser, pode deixar isso para trás, mas não pode.
Simplesmente porque se encontra completamente dominado, apesar de achar que tem controle da situação.
O vício é a dependência mental, física ou espiritual e está relacionado com tudo o que é prejudicial à pessoa, mostra que está lhe faltando o domínio próprio.
1. OS VÍCIOS MAIS COMUNS:
A. Alcoolismo – Rm 13.13; Gl 5.21; 1 Co 5.11; 6.10; Ef 5.18; 1 Tm 3.3; Pv 23.29-35.
Segundo a OMS o álcool etílico é a droga mais consumida no mundo. No Brasil a venda de bebida alcoólica é proibida para menores de 18 anos.
Muitos alcoólatras começaram a beber na adolescência, portanto fiquem longe da branquinha e da loira, brejas, gorós, “uma”, e nem nunca misturem com energéticos! Também é a porta de entrada para outras drogas.
B. Glutonaria – Lc 21.34; Rm 13.13; Dt. 21.20.
A gula é falta de moderação na comida ou na bebida; é um apetite que nunca acaba, por exemplo: o individuo come a sua nutella, ou o Yakult, ou o brigadeiro, ou a pizza, ou a lasanha, ou os churros, ou todos; e ainda pega o do irmão! Preste atenção se os seus amigos e parentes estão indo comer escondidos de você, e pior ainda: se é você quem está comendo escondido; fique atento se está caindo neste pecado. Para o glutão, a comida não é vista como nutrição. Paulo diz, a respeito de alguns: “O Deus deles é o ventre” (Fl 3.19).
C. Fumo
A Medicina comprova que fumar causa câncer nos pulmões, bronquite, irrita o sistema respiratório e faz com que o coração acelere 10x mais. A Bíblia diz que nosso corpo é Templo do Espírito Santo (1 Co 6.19,20). O que destrói o corpo está contra a vontade de Deus (1 Co 3.16,17).
A Bíblia não condena claramente esse vício porque, na época em que foi escrita, não existia cigarro.
D. Drogas – dependência
Há diferentes tipos de drogas: estimulantes, tranquilizantes, sedativos, alucinógenos, etc., (mesmo o café, o chá e certas bebidas comuns possuem uma pequena medida disso e, quando consumidos em grande quantidade, se pode sentir o efeito das drogas).
Também há muitos medicamentos que contém drogas fortes (pílulas para dormir, para não dormir, para emagrecer), que podem viciar. Existem narcóticos, tais como a morfina, a cocaína, a heroína, etc., e alucinógenos como o ácido lisérgico (LSD), que produzem efeitos muito mais severos, e alteram o sistema nervoso. E como trazem uma sensação de bem estar temporal, fazem com que aumente a dependência psíquica.
E. Jogos de Azar – loterias, roleta, corridas de cavalo, apostas, cartas, rifas ou qualquer outro tipo de jogo por dinheiro.
Estes vícios trazem problemas à muitas famílias; também é a causa de brigas e suicídios. É a vontade de ganhar dinheiro rápido, sem trabalhar, uma cobiça (1 Tm 6.9,10). A vontade de Deus é que ganhemos dinheiro dignamente (Ef 4.28; 2 Ts 3.12). É desleal, pois muitas pessoas perdem enquanto só uma ganha.
D. vídeo games/redes sociais
Gera sedentarismo, obesidade, notas baixas e brigas dos pais com os filhos. Preste atenção quanto tempo de sua vida está dedicando aos vídeos games e redes sociais, quanto tempo você é capaz de ficar sem e se durante este tempo, o quanto pensa nisso. Veja se vale a pena se entregar aos jogos e redes sociais que são desenvolvidos por caras muito inteligentes com o único objetivo de te prender o máximo de tempo possível.
E. celular
Já tentou andar na rua e contar quantas pessoas estão mexendo no celular? Mas por favor, não use no culto! Guarde seu celular, respeite o pregador, a casa de Deus e os irmãos.
2. COMO UMA PESSOA CHEGA AO VÍCIO?
O ócio (2 Ts 3.7-11), a solidão, as más companhias (1 Co 15.33), medicamentos, a falsa valentia (não querer ser menos que o outro), o machismo, curiosidade, a busca de prazer, o escapismo (fugir da realidade), os convites: seguir a corrente.
3. O QUE AJUDA NA LIBERTAÇÃO DO VÍCIO?
A. Regeneração Espiritual e Batismo no Espírito Santo (2I Co 5.17).
B. Aceitar a vontade de Deus para a nossa vida e para o nosso corpo (1 Co 6.13-20).
C. Assumir responsabilidade sobre nossas ações (Rm 6.11-13).
D. Andar no Espírito (Rm 8.2-8,14-17; Gl 5.16-24);
E. Ter disciplina.
1) Disciplina pessoal – substituir um hábito ruim por um bom, cortar as más amizades; exercitar a fé.
2) Disciplina sob a supervisão de outros – aceitar a instrução dos pais e lideres da igreja (1 Co 5.11).
3) Orar (Lc 1124; Mt 7.11; 1 Jo 5.14,15; Mt 18.8-19).
Fazendo um resumo aqui, talvez você ache que tudo que tá escrito aqui você já saiba.
Ou também pode não deve ter ouvido falar nisso, o fato é que não podemos fechar nossos olhos para isso. Por mais que uma pessoa seja forte, ninguém consegue dominar um vício!
Uma pessoa viciada, não se destrói porque ela quer, não é fraqueza, não é falta de vergonha na cara, É DOENÇA !!! E como doença precisa ser tratada.
Se você é um dependente químico ou viciado em algo, ainda dá tempo, procure ajuda!! E você que tá quase desistindo de alguém, não desistam!!! Aguenta mais um pouco.
Precisamos de quatro situações para conseguir vencer,
◦ Tratamento médico
◦ Apoio familiar
◦ Apoio de um líder espiritual que lhe ensine a palavra de Deus
◦ O querer do viciado
Não trate doença como pecado, às vezes não somos curados porque queremos tratar pecado como doença e doença como pecado.
Pecado agente confessa se arrepende e deixa ! Doença nós tratamos com os médicos, os quais Deus os deu capacidade para exercer suas funções.
Espero poder ter ajudado vocês.
Por : Debora Barreto
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